ex-combatente, deformado durante as batalhas da Guerra Civil norte-americana (perdeu a mão direita, onde ostenta um gancho – daí o nome, Hook, que é “gancho”, em inglês), que, perseguido por crimes que não cometeu, vaga sem destino pelo velho oeste ao lado de seu único aliado, o nativo-americano Skookum, a quem Cyprus havia salvado da morte. As histórias deste anti-herói maneta diferenciavam-se das demais do gênero devido, principalmente, a violência explícita, por vezes lembrando mais um roteiro de filme gore do que de faroeste (se bem que há spaghetti westerns muito sangrentos, também). Escalpos, canibalismo, decepamentos, tudo mostrado sem frescura. Mas claro que seria muito difícil para os leitores de hoje, ficarem chocados com as cenas de Cyprus Hook, como nós ficamos na época... afinal, hoje em dia, com as artes praticamente dominadas pela estética do gore, onde qualquer gibi banal do Superman já apresente história cheia de sangue, tripas e membros decepados, para os leitores de hoje Cyprus Hook pareceria coisa “fraca”. Cyprus Hook apareceu pela primeira vez no 23º. número da antológica coleção Histórias do Faroeste (outubro de 1981), da Editora Vecchi, numa história ilustrada por Antonino Homobono. Posteriormente, em
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
CYPRUS HOOK
Cyprus Hook, personagem de Quadrinho do gênero faroeste, lançado na década de 80 do século passado, foi criado por um talentoso roteirista brasileiro, Julio Emilio Braz. Cyprus Hook é um
ex-combatente, deformado durante as batalhas da Guerra Civil norte-americana (perdeu a mão direita, onde ostenta um gancho – daí o nome, Hook, que é “gancho”, em inglês), que, perseguido por crimes que não cometeu, vaga sem destino pelo velho oeste ao lado de seu único aliado, o nativo-americano Skookum, a quem Cyprus havia salvado da morte. As histórias deste anti-herói maneta diferenciavam-se das demais do gênero devido, principalmente, a violência explícita, por vezes lembrando mais um roteiro de filme gore do que de faroeste (se bem que há spaghetti westerns muito sangrentos, também). Escalpos, canibalismo, decepamentos, tudo mostrado sem frescura. Mas claro que seria muito difícil para os leitores de hoje, ficarem chocados com as cenas de Cyprus Hook, como nós ficamos na época... afinal, hoje em dia, com as artes praticamente dominadas pela estética do gore, onde qualquer gibi banal do Superman já apresente história cheia de sangue, tripas e membros decepados, para os leitores de hoje Cyprus Hook pareceria coisa “fraca”. Cyprus Hook apareceu pela primeira vez no 23º. número da antológica coleção Histórias do Faroeste (outubro de 1981), da Editora Vecchi, numa história ilustrada por Antonino Homobono. Posteriormente, em1987, a Press Editorial lançou uma edição única com o personagem, escrita por Braz e desta feita ilustrada por Ofeliano de Almeida (autor do Leão Negro).
ex-combatente, deformado durante as batalhas da Guerra Civil norte-americana (perdeu a mão direita, onde ostenta um gancho – daí o nome, Hook, que é “gancho”, em inglês), que, perseguido por crimes que não cometeu, vaga sem destino pelo velho oeste ao lado de seu único aliado, o nativo-americano Skookum, a quem Cyprus havia salvado da morte. As histórias deste anti-herói maneta diferenciavam-se das demais do gênero devido, principalmente, a violência explícita, por vezes lembrando mais um roteiro de filme gore do que de faroeste (se bem que há spaghetti westerns muito sangrentos, também). Escalpos, canibalismo, decepamentos, tudo mostrado sem frescura. Mas claro que seria muito difícil para os leitores de hoje, ficarem chocados com as cenas de Cyprus Hook, como nós ficamos na época... afinal, hoje em dia, com as artes praticamente dominadas pela estética do gore, onde qualquer gibi banal do Superman já apresente história cheia de sangue, tripas e membros decepados, para os leitores de hoje Cyprus Hook pareceria coisa “fraca”. Cyprus Hook apareceu pela primeira vez no 23º. número da antológica coleção Histórias do Faroeste (outubro de 1981), da Editora Vecchi, numa história ilustrada por Antonino Homobono. Posteriormente, em
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...pena que não houve uma sequência da edição da Press Editorial. Eu li esse gibi em 1988 e nunca mais esqueci daquela aventura, que curiosamente era um dos sub-títulos da capa. Até hoje tenho essa edição e
ResponderExcluirsempre tive a esperança de ler a continuação que foi intitulada de ARMADILHA. Não sei o motivo repentino de seu cancelamento mas essa única edição virou Cult na minha opinião.